Em um ano dois amiguinhos se foram, uma mais trabalhosa e outro inesperado.
A querida ficou doentinha e resistiu e resistiu, mas num dia qualquer enquanto estávamos fora, deitou debaixo da cama e assim se despediu de nós.
Já o outro, um tremendo querido, ficou mal no sábado e segunda foi embora longe das nossas vistas. Um tumor inesperado o separou de nós.
Pra quem ama os animais, eles fazem parte da família e dói como uma ferida física.
Por eles, é essa homenagem. Eles não verão, mas meu coração se sente um cadinho aliviado de dividir essas imagens e o quão especial eles foram.
Das nossas lembranças não sairão mais.
Miudinha: A primeira. Uma bolinha fofa de algodão.
Eu e Seu Francisco, que está comigo aqui no céu:
Na barriga dele ao lado da minha amigona:
No natal, querendo pegar meus presentes:
Eu apreciando a vista:
E, quando já estava doente, me despedindo da minha amada família:
E assim, a Miudinha se foi, deixando saudade.
Então chegou ele, o lindão.
Eu de olho na câmera:
No lugar mais gostoso impossível:
Daí fiquei grande demais para morar dentro de casa e ganhei uma casinha:
Gostava de brincar:
E um dia, fiquei doente e tive que me despedir. Foi triste para todos:
Foi bom demais ter vocês dois com a gente. A Miudinha pra ronronar no colo, o Duby (urso em hebraico), vulgo Monstro da baba, para provar quão carinhoso um cachorro pode ser.
Sou moradora da avenida em questão (das fotos na matéria) desde 19/11/2007 e me pergunto porque a matéria não conversou comigo, ou com os demais moradores do Conjunto residencial Itaguaçu da Cantareira, para saber o nosso lado da questão?
O que foi colocado é apenas a parte idílica, de quem vem de fora, mas e os problemas que tudo isso tem gerado?
Bem, vou expor alguns, ressaltando que tenho mais de 500 vídeos e mil fotos comprovando os problemas relatados.
Um deles é que nós moradores perdemos os direitos básicos e garantidos pela constituição do país de:
1) Ir e vir, sem ser atropelado por motoristas amadores que veem em dezenas ao mesmo tempo, praticar aula de volante sem ser habilitado, (incluindo adolescentes).
2) Ir e vir com os nossos carros sem correr o risco de atropelar alguém, uma vez que as pessoas das comunidades próximas usam A ÚNICA RUA – não há outro acesso, nem tampouco calçadas – como calçadão para corridas, bicicletas, patins, e etc.
3) Outro direito constitucional é o descanso e não temos, pois a andança começa lá para as 4 e meia da madrugada e finda, (as vezes não finda), lá para as 24:00. Risos, música alta, crianças brincando com bola, bicicleta, patins entre outros. (Se fosse parque teria horário de funcionamento)
Aqui virou um motel a céu aberto, já que alguns estacionam seus carros para praticar sexo.
Garotos das comunidades próximas vem para cá aos montes (as vezes 27 ou mais ao mesmo tempo e nos ameaçam. Eu fui ameaçada de morte por eles três vezes, até minha mãe, só porque saímos na janela para saber porque os cachorros não paravam de latir. (os meninos estava usando a corrente da minha garagem como balanço).
A violência aumentou exponencialmente. Já tivemos roubo a mão armada e até sequestro, desde que a portaria foi retirada. (Se fosse parque, teria segurança).
Como não há calçadas por ser um loteamento, as pessoas fazem “caminhada” na rua, em dupla, trio, grupo, as vezes 10 pessoas em fileiras, impossibilitando aos MORADORES usar o leito carroçável e ainda xingam; nos mandando para lugares irrepetíveis ou para dirigir pelos fios de eletricidade.
Todos os dias. TODOS OS DIAS! Temos que atender a porta, para dar água a alguém, eles pedem, as vezes mandam: _ O dona, dá água aí que estou com sede… (Se fosse parque, teria bebedouro).
Verde e meio ambiente viraram mictório, as pessoas urinam e defecam no mato… (Se fosse parque, teria banheiro)
Moramos num parque, POSTO NÃO SER UM PARQUE. (é apenas nome, como Parque dos Príncipes, por exemplo). Quem cuida da manutenção é o loteamento, e apesar de ZERA (zona exclusivamente residencial ambiental), os de fora, usam como parque, banheiro, desova de animais mortos, drogas e churrasco, mesmo não tendo acesso a banheiros ou bebedouros (aqui não tem nada disso, insisto, não é parque!).
E nós que pagamos IPTU residencial, temos todos os malefícios de viver num parque,
sendo que não é um parque. Não há moradores dentro do Horto, Vilas Lobos ou Ibirapuera, só no entorno. Nós moradores não somos responsáveis por não haver um parque na região e essa situação não é boa para ninguém, nem para nós, nem para quem usa aqui por não ter uma opção adequada.