sexta-feira, 18 de maio de 2018

Adeus meus amores

Dias difíceis e de perdas tristes.
Em um ano dois amiguinhos se foram, uma mais trabalhosa e outro inesperado.
A querida ficou doentinha e resistiu e resistiu, mas num dia qualquer enquanto estávamos fora, deitou debaixo da cama e assim se despediu de nós.
Já o outro, um tremendo querido, ficou mal no sábado e segunda foi embora longe das nossas vistas. Um tumor inesperado o separou de nós.
Pra quem ama os animais, eles fazem parte da família e dói como uma ferida física.
Por eles, é essa homenagem. Eles não verão, mas meu coração se sente um cadinho aliviado de dividir essas imagens e o quão especial eles foram.
Das nossas lembranças não sairão mais.

Miudinha: A primeira. Uma bolinha fofa de algodão.

Eu e Seu Francisco, que está comigo aqui no céu:

Na barriga dele ao lado da minha amigona:

No natal, querendo pegar meus presentes:

Eu apreciando a vista:


E, quando já estava doente, me despedindo da minha amada família:

E assim, a Miudinha se foi, deixando saudade.


Então chegou ele, o lindão.


Eu de olho na câmera:

No lugar mais gostoso impossível:

Daí fiquei grande demais para morar dentro de casa e ganhei uma casinha:

Gostava de brincar:



E um dia, fiquei doente e tive que me despedir. Foi triste para todos:


Foi bom demais ter vocês dois com a gente. A Miudinha pra ronronar no colo, o Duby (urso em hebraico), vulgo Monstro da baba, para provar quão carinhoso um cachorro pode ser.





domingo, 25 de março de 2018

Abandono Total

Estamos abandonados, vilipendiados e ameaçados.


Nosso idílico local de moradia virou uma zona de guerra. Somos ameaçados todos os dias.
Entendo que vivemos num país com problemas sociais, mas não é culpa minha. 
Eu pago altos impostos de tudo, desde esta moradia, até uma agulha... e sou fiel.
Aí se não for!
Deixe de pagar IPTU, IPVA e veja no que dá. 
No entanto, quando dentro de um problema que não fomos nós que criamos - agora escrevo por todos os moradores locais - ninguém nos ajuda. 
NINGUÉM!
Temos vigilância solidaria. 
Pedi ajuda para o capitão da área, domingo passado e estou esperando até hoje.
As 15:00, um grupo de pessoas que não mora por aqui, mas se acha dono, me ameaçou porque eu saí na janela DA MINHA CASA e pedi para os garotos pararem de provocar meus cachorros.
A ameaça: _ A lei tal diz que podemos ficar onde nós quisermos dona, vou chamar a polícia.
Bem, será que pra eles e polícia vem? Pra nós não vem.
Agora, eu não posso mais sair na janela da maldita casa em que moro, casa que não roubei, não invadi, paguei pelo terreno, pela construção e agora pago impostos, água, esgoto, luz, telefone.
Se fico dentro, não consigo assistir televisão, ouvir o telefone ou dormir. Sou obrigada a ouvir músicas de protesto, á favor de drogas e armas, sentir o nojento cheiro da maconha. 
Isso para narrar o mínimo.
A prefeitura não se posiciona, a polícia não atende, bem como ficamos?
Talvez se tomarmos um tiro ou dermos uns tiros, aí venha alguém e rápido.
Direitos humanos, polícia, exército, o papa...
A casa fruto do trabalho árduo de uma vida, está a mercê de tudo, menos da paz.
Absurdo total, um descaso das autoridades que só pensam em votos.
Uma casa aqui, um ou dois votos, uma casa lá, 10 votos. Então nos abandona e os beneficia, mesmo eles sendo os invasores e nós os legítimos donos.
País corrupto e injusto.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Parque que não é Parque

Em 2.mar.2018 às 15h41 A folha de São Paulo através do blog da folha publicou uma matéria absurda e tendenciosa sobre o Conjunto Residencial Itaguaçu da Cantareira:

Eis o link: 

http://mural.blogfolha.uol.com.br/2018/03/02/moradores-usam-entorno-do-rodoanel-para-fazer-caminhadas-na-zona-norte/

Com o título:

Moradores usam entorno do Rodoanel para fazer caminhadas na zona norte


O absurdo da história é NINGUÉM ter procurado qualquer morador daqui para saber nossa opinião e posição sobre o assunto.
Então publiquei um comentário na página e esse vou reproduzir aqui, antes que algguém manipule a matéria e tire meu comentário do ar.

comentários

  1. Gostaria de posicionar os leitores sobre algumas coisas;
    Sou moradora da avenida em questão (das fotos na matéria) desde 19/11/2007 e me pergunto porque a matéria não conversou comigo, ou com os demais moradores do Conjunto residencial Itaguaçu da Cantareira, para saber o nosso lado da questão?
    O que foi colocado é apenas a parte idílica, de quem vem de fora, mas e os problemas que tudo isso tem gerado?
    Bem, vou expor alguns, ressaltando que tenho mais de 500 vídeos e mil fotos comprovando os problemas relatados.
    Um deles é que nós moradores perdemos os direitos básicos e garantidos pela constituição do país de:
    1) Ir e vir, sem ser atropelado por motoristas amadores que veem em dezenas ao mesmo tempo, praticar aula de volante sem ser habilitado, (incluindo adolescentes).
    2) Ir e vir com os nossos carros sem correr o risco de atropelar alguém, uma vez que as pessoas das comunidades próximas usam A ÚNICA RUA – não há outro acesso, nem tampouco calçadas – como calçadão para corridas, bicicletas, patins, e etc.
    3) Outro direito constitucional é o descanso e não temos, pois a andança começa lá para as 4 e meia da madrugada e finda, (as vezes não finda), lá para as 24:00. Risos, música alta, crianças brincando com bola, bicicleta, patins entre outros. (Se fosse parque teria horário de funcionamento)
    Aqui virou um motel a céu aberto, já que alguns estacionam seus carros para praticar sexo.
    Garotos das comunidades próximas vem para cá aos montes (as vezes 27 ou mais ao mesmo tempo e nos ameaçam. Eu fui ameaçada de morte por eles três vezes, até minha mãe, só porque saímos na janela para saber porque os cachorros não paravam de latir. (os meninos estava usando a corrente da minha garagem como balanço).
    A violência aumentou exponencialmente. Já tivemos roubo a mão armada e até sequestro, desde que a portaria foi retirada. (Se fosse parque, teria segurança).
    Como não há calçadas por ser um loteamento, as pessoas fazem “caminhada” na rua, em dupla, trio, grupo, as vezes 10 pessoas em fileiras, impossibilitando aos MORADORES usar o leito carroçável e ainda xingam; nos mandando para lugares irrepetíveis ou para dirigir pelos fios de eletricidade.
    Todos os dias. TODOS OS DIAS! Temos que atender a porta, para dar água a alguém, eles pedem, as vezes mandam: _ O dona, dá água aí que estou com sede… (Se fosse parque, teria bebedouro).
    Verde e meio ambiente viraram mictório, as pessoas urinam e defecam no mato… (Se fosse parque, teria banheiro)
    Moramos num parque, POSTO NÃO SER UM PARQUE. (é apenas nome, como Parque dos Príncipes, por exemplo). Quem cuida da manutenção é o loteamento, e apesar de ZERA (zona exclusivamente residencial ambiental), os de fora, usam como parque, banheiro, desova de animais mortos, drogas e churrasco, mesmo não tendo acesso a banheiros ou bebedouros (aqui não tem nada disso, insisto, não é parque!).
    E nós que pagamos IPTU residencial, temos todos os malefícios de viver num parque,
    sendo que não é um parque. Não há moradores dentro do Horto, Vilas Lobos ou Ibirapuera, só no entorno. Nós moradores não somos responsáveis por não haver um parque na região e essa situação não é boa para ninguém, nem para nós, nem para quem usa aqui por não ter uma opção adequada.
  2. Vamos ver o que será feito após nosso posicionamento. As autoridades pouco se importam se estamos sendo massacrados.
  3. Eles se livraram do problema de criar um parque, convidando muita gente a usar o loteamento como tal. Mas, o local não comporta tanta gente e tantas atividades.
  4. Em breve ocorrerá ou uma atropelamento ou um homícidio e NÓS avisamos.