quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Muitas formas de Amor

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Talvez vocês se perguntem o que faz a foto de um gatinho branco num blogg sobre dança e literatura.
Fácil! Uma homenagem, infelizmente póstuma, a um companheiro carinhoso, amável, que enquanto esteve na nossa vida, só trouxe coisas muito boas e agora que a morte chegou inesperada, deixou lágrimas e saudade.
É difícil entender como um animal irracional podia ser tão sensível a ponto de amar com um olhar, acariciar nosso rosto com a pata – sem que tivéssemos ensinado, falar; ainda que com miados ininteligíveis e fazer uma série de outras coisas para nos ver rir.
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Foi domingo 21/08/2011 a despedida.
Um dia que nasceu cinzento e frio e logo nas primeiras horas da manhã, se tornou o mais triste.
Não sei se sou eu, acho que não. Todos os que dançam e escrevem são sensíveis e muitos que não dançam e não escrevem também o são.
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No entanto, é preciso ser sensível para movimentar o corpo harmoniosamente ao som de música, como também para traduzir as idéias em palavras e provocar emoções.
Talvez não haja explicação para tanta tristeza, apenas amor, de um modo diferente, mas apenas amor.
O fato é que esta semana começou com uma perda significativa, e quem ama os bichos; como eu, e creio que como muitos, pode entender.
Ah! Meu querido GATINGO!
Chegou na nossa vida como uma estopa suja, miando na janela, pedindo para entrar em nossa casa e preencher um espacinho , mas muito mais do que isso, entrou na nossa vida, tomando conta, com a candura verde do seu olhar, com sua meiga presença.
Rose e Tingão                                      clip_image002[1]
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Ah! É certo! Muitos pelos nas roupas escuras, arranhões nos sofás, miados exigentes pedindo: creiam! Iogurte! Ele adorava...
Invasões em sacolas…
gatingo       Gatingo
gavetas, cestas…
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caixas…
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E pulo no colo dos visitantes, mesmo sem ser chamado.
E agora se foi, deixando o vazio de sua ausência por todo os lados e uma dor no coração difícil de aplacar…
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Dorme com Deus, meu amor...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Alcançar um sonho

Não temos muitas certezas na vida, mas algumas são tão firmes quanto rochas e é nessas que devemos investir, descobrir, crescer.
Eu posso falar da dança e de escrever livros.
Ambas rochas em minha vida.
Na dança temos muitas dificuldades a vencer, sobretudo as que o próprio corpo apresenta: a saber: dores musculares, falta de cordenação motora, ritimo, equílibrio, mas o resultado é surpreendente...




Na literatura, sobretudo romance; é preciso trabalhar o cérebro, engendrando histórias, personagens, locais, cheiros, sabores... Com o intúito de aproximar aquele que lê, daquilo que se pretende passar, e vencer o maior de todos os desafios, ao menos aqui no Brasil: encontrar editoras dispostas a acreditar em seu talento e publicar sua obra.


E o resultado dessa luta também é gratificante.

Não desista de seus sonhos!