Talvez vocês se perguntem o que faz a foto de um gatinho branco num blogg sobre dança e literatura.
Fácil! Uma homenagem, infelizmente póstuma, a um companheiro carinhoso, amável, que enquanto esteve na nossa vida, só trouxe coisas muito boas e agora que a morte chegou inesperada, deixou lágrimas e saudade.
É difícil entender como um animal irracional podia ser tão sensível a ponto de amar com um olhar, acariciar nosso rosto com a pata – sem que tivéssemos ensinado, falar; ainda que com miados ininteligíveis e fazer uma série de outras coisas para nos ver rir.
Foi domingo 21/08/2011 a despedida.
Um dia que nasceu cinzento e frio e logo nas primeiras horas da manhã, se tornou o mais triste.
Não sei se sou eu, acho que não. Todos os que dançam e escrevem são sensíveis e muitos que não dançam e não escrevem também o são.
No entanto, é preciso ser sensível para movimentar o corpo harmoniosamente ao som de música, como também para traduzir as idéias em palavras e provocar emoções.
Talvez não haja explicação para tanta tristeza, apenas amor, de um modo diferente, mas apenas amor.
O fato é que esta semana começou com uma perda significativa, e quem ama os bichos; como eu, e creio que como muitos, pode entender.
Ah! Meu querido GATINGO!
Chegou na nossa vida como uma estopa suja, miando na janela, pedindo para entrar em nossa casa e preencher um espacinho , mas muito mais do que isso, entrou na nossa vida, tomando conta, com a candura verde do seu olhar, com sua meiga presença.
Ah! É certo! Muitos pelos nas roupas escuras, arranhões nos sofás, miados exigentes pedindo: creiam! Iogurte! Ele adorava...
Invasões em sacolas…
gavetas, cestas…
caixas…
E pulo no colo dos visitantes, mesmo sem ser chamado.
E agora se foi, deixando o vazio de sua ausência por todo os lados e uma dor no coração difícil de aplacar…
Dorme com Deus, meu amor...
Três longas semanas sem meu companheiro. Muita Saudade!
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